Outubro Rosa: sete mitos e verdades sobre o câncer de mama
Este
é o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A campanha “Outubro Rosa”
foi criada para estimular a
participação da população com o objetivo de controle da doença e contribuir na
redução da mortalidade. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são
esperados 57.960 novos casos em 2016 e é o tipo de câncer mais comum entre as
mulheres ao redor do mundo.
É
essencial realizar o exame de mamografia anualmente, ele detecta possíveis
tumores precocemente. Porém, muitas dúvidas ainda surgem em relação ao câncer
de mama. O Dr. Edison Pedrinha de Almeida, ginecologista e obstetra do Hospital
e Maternidade São Luiz Itaim, esclarece sete mitos e verdades sobre o assunto.
1. O uso frequente do sutiã aumenta o risco de câncer
de mama?
Mito. Não há qualquer evidência científica de
que o uso de sutiã ou top possa elevar o risco de câncer de mama.
2. Mulheres com seios grandes têm maior tendência a ter
a doença?
Mito. “Não há estudos que confirmem isso até o
presente momento. Mamas volumosas podem dificultar o exame clínico e exames de
imagem, porém não há evidências do aumento do risco de doença maligna das
mamas”, afirma o especialista.
3. Próteses de silicone dificultam o diagnóstico da
doença?
Mito. Como a prótese fica atrás do tecido mamário,
ou ainda atrás do músculo peitoral maior, não atrapalha o autoexame. “Quanto
aos exames de imagem, existem técnicas adicionais que permitem uma investigação
tão sensível quanto em mulheres não portadoras de próteses”, explica.
4. A obesidade é um fator de risco para o câncer de
mama?
Verdade. De acordo com o médico, isso acontece
principalmente devido a síntese de estrógenos pelas células de gordura.
5. O câncer de mama é uma doença hereditária?
Parcialmente verdade. Nem todas as portadoras têm
histórico familiar, mas as que possuem algum caso na família têm o risco
aumentado.
6. Se a mulher não encontrou nódulos no autoexame não é
necessário realizar a mamografia?
Mito. Mesmo com autoexame, a
mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. “Mulheres com
histórico familiar de câncer de mama devem iniciar o rastreamento anual com 35
anos”, aconselha o ginecologista.
7. O câncer de mama é curável?
Verdade. Porém, depende de diversos fatores,
principalmente da detecção precoce da doença através dos exames de rotina.
Quanto mais tardio o diagnóstico, maiores as chances de complicações e
metástases.
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