Estou com um nódulo na tireoide, e agora?


Dia 25 de maio é o Dia Internacional da Tireoide


A tireoide é uma glândula que fica na base da região anterior do pescoço. Os nódulos de tireoide são muito frequentes e podem afetar de 50% a 60% da população, sendo que cerca de 4 a 7% das mulheres e 1 % dos homens apresentam nódulos tireoidianos palpáveis. 
“As doenças tireoidianas acometem cerca de 12% da população geral sendo mais prevalente em mulheres. Os hormônios tireoidianos agem em todos os sistemas do organismo atuando no metabolismo e podendo portanto repercutir com sintomas gerais que afetarão a qualidade de vida. Avaliação médica e exames levarão ao diagnóstico. 

Reconhecer um nódulo pode salvar uma vida”, comenta Dra. Célia Regina Nogueira, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo, entidade organizadora do XII COPEM - Congresso Paulista de Endocrinologia e Metabologia que ocorrerá de 25 a 27 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Quando o bócio (nódulo) é palpável, ele costuma ter mais que 1cm e o endocrinologista solicita o exame de sangue chamado TSH (substância produzida pela hipófise) além da ultrassonografia da glândula. Cerca de 85 a 90% desses nódulos são benignos. Entre os fatores de risco de malignidade estão

- história de radiação na região cervical,
- história familiar de câncer de tireoide em parentes de primeiro grau,
- crescimento rápido do nódulo,
- presença de adenomegalias (ínguas) na região do pescoço e rouquidão.

Nem todo nódulo precisa ser puncionado: É o resultado do ultrassom que vai determinar a necessidade de realizar a Punção Aspirativa com Agulha Fina da tireóide (também denominada de PAAF).

Afinal, todo nódulo da tireoide deve ser operado? Endocrinologistas dizem que não. Apenas os nódulos positivos ou fortemente suspeitos para malignidade pela PAAF.

O câncer de tireoide geralmente não é agressivo. O tipo papilífero cresce lentamente e a taxa de cura é próxima de 100% quando detectado precocemente. O tipo folicular também tem alta taxa de cura (95%) se o tumor for pequeno e restrito à tireoide, particularmente em indivíduos mais jovens. O medular e anaplásico são os mais agressivos mas, felizmente, são mais raros.


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